segunda-feira, 19 de julho de 2010

Glutamina no Esporte

A glutamina é o aminoácido mais abundante no sangue e nos tecidos, principalmente nos músculos. Em humanos, a glutamina representa cerca de 20% do total dos aminoácidos. Não é considerado um aminoácido essencial porque pode ser sintetizado pelo organismo. Portanto, em algumas condições como esforço físico intenso, a concentração intracelular e plasmática desse aminoácido diminui em até 50%.
Assim, quando a demanda é maior que a produção estabelece-se um quadro de deficiência de glutamina.



GLUTAMINA X EXERCÍCIO

A primeira evidência de que a glutamina possui propriedades metabólicas importantes surgiu dos trabalhos desenvolvidos por Eagle em 1955, que demonstrou a importância para o crescimento e manutenção das células.

Durante o exercício físico, ocorrem estimulação e resposta imediata do metabolismo energético muscular, variando de acordo com a intensidade e duração do esforço. O treinamento, por sua vez, também provoca adaptações, que são mais ou menos duradouras, dependendo dos mecanismos envolvidos. A intensidade e duração do exercício são determinantes para a utilização da glicose, ácidos graxos ou aminoácidos, sendo o consumo da glicose e produção de ácido lático predominantes. Já para os exercícios de longa duração e intensidade leve ou moderada, são utilizados também os ácidos graxos e aminoácidos.
Os aminoácidos de cadeia ramificada (valina, leucina e isoleucina) são, juntamente com a glutamina, os mais abundantes no tecido muscular e os mais importantes energeticamente. No papel modulador na síntese protéica, a glutamina parece estar relacionada à regulação metabólica desempenhada pelo estado de hidratação celular, promovida pela entrada do aminoácido na célula, que serviria como um estímulo para a síntese e/ou inibição da degradação protéica e do glicogênio muscular resultando em maior hipertrofia muscular.

FUNÇÃO IMUNE

Treinamentos intensos e exercícios prolongados, associados com períodos de recuperação insuficientes, são freqüentemente relacionados à depressão da função imune e a maior incidência de infecções das vias respiratórias. Isso ocorre devido ao fato de que os exercícios acima mencionados provocam diminuição na concentração plasmática de glutamina, não apenas durante o exercício, mas também por várias horas e até mesmo dias, durante a recuperação, pois o estresse induzido pelo exercício parece ser o fator de desequilíbrio entre a produção/liberação e captação/utilização da glutamina.

Em condições normais, a glutamina é produzida e liberada pelos músculos em quantidade excedentes àquelas utilizadas pelos linfócitos. Contudo, o treinamento pode induzir alterações no processo de síntese de glutamina nos músculos esqueléticos, diminuindo a disponibilidade desse aminoácido para as células do sistema imune, podendo provocar imunodepressão, tornando os atletas mais susceptíveis a processos infecciosos. O que pode ocorrer juntamente com esse processo é a alteração de alguns hormônios como a adrenalina, cortisol, hormônio do crescimento e b-endorfina.

SUPLEMENTAÇÃO

Atualmente pesquisam-se algumas alternativas de suplementação antes, durante e após o exercício, a fim de reverter a diminuição da concentração de glutamina que ocorre após o esforço físico, porém, a efetividade da suplementação com a glutamina pode ser questionada, pois 50% desta pode ser sintetizada pelo próprio organismo, além de faltarem estudos que comprovem sua verdadeira eficácia.
 
REFERÊNCIAS

CURI, Castro. Glutamina: metabolismo e aplicações clínicas e no esporte – Rio de Janeiro: Sprint, 2000 

10 motivos para você utilizar Whey Protein

Como todos sabem, Whey Protein é a mãe de todas as proteínas, a mais famosa e a mais utilizada por fisioculturistas. Saiba porque você deveria utilizar este suplemento hoje mesmo para aumentar seus ganhos em massa muscular.

1 – Whey Protein é uma proteína naturalmente completa, ou seja, ela contém todos os aminoácidos essenciais que o corpo precisa durante o dia.
2 – Whey Protein é uma fonte rica em BCAAs, contendo os maiores níveis do que qualquer outra fonte. Os BCAAs são importantes para atletas, pois são metabolizados diretamente no tecido muscular e são os primeiros a serem recrutados pelo corpo durante períodos de esforço muscular e resistência física.
3 – Whey Protein é uma excelente fonte de Leucina, um aminoácido essencial. A Leucina é importante para qualquer atleta, e tem um papel importante na síntese protéica e crescimento muscular. Pesquisas mostraram que indivíduos que fizeram uma dieta rica em Leucina ganharam mais massa magra do que outros com níveis inferiores.
4 – Whey Protein é solúvel, fácil de digerir e facilmente absorvida pelo corpo. É conhecida como proteína de rápida absorção justamente por estas propriedades.
5 – Whey Protein Isolada, é a forma mais pura de Whey disponível no mercado. No processo de purificação, são retirados toda a lactose, gorduras, colesterol e carboidratos do Whey, tornando-se perfeita para quem deseja perder peso.
6 – Whey Protein ajuda a estabilizar a quantidade de açúcar no sangue, diminuindo a velocidade que a glucose é liberada na corrente sanguínea. Isto faz com que os níveis de insulina fiquem estáveis, facilitando a queima de gordura.
7 – Whey Protein é uma boa escolha para pessoas que tem diabetes, pois a mesma não provoca um pico drástico de insulina.
8 – Whey Protein pode ser utilizado por pessoas de qualquer idade.
9 – Whey Protein ajuda na construção de massa óssea no corpo, pessoas com problemas como osteoporese ou idosos podem se beneficiar com seu uso.
10 – Whey Protein contendo Glutamina, podem ajudar a melhorar o sistema imunológico de atletas e evitar o catabolismo após o treino.

Fonte:MHP BRASIL – Maximum Human Performance

CREATINA LIBERADA

Depois de sete anos de exílio no mercado negro, a creatina prepara sua volta ao comércio brasileiro, reabilitada e livre das suspeitas de risco para a saúde que a baniram das prateleiras. Combustível para o ganho de força e massa muscular, ela acaba de ganhar status de alimento, deixando para trás o passado que permitia sua venda apenas sob a forma de medicamento, o que exigia receita. Com a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em breve a substância será encontrada em supermercados, lojas de suplementos esportivos, postos de conveniência e farmácias do país. Qualquer pessoa poderá comprá-la. Mas, segundo a Anvisa, só atletas de alto rendimento esportivo devem fazer uso dela.

Quem tem alguma experiência na musculação prov­­avelmente já ouviu na creatina. Disponível geralmente em pó, mas também na versão líquida ou em tabletes (mais comum em artigos importados), ela é um composto de aminoácidos (arginina, metionina e glicina) produzido em pequenas quantidades pelo organismo e presente em alimentos como arenque, cavalinha (peixes) e carnes vermelhas. Trata-se de um dos suplementos mais consumidos no mundo. Um levantamento publicado na Revista de Nutrição em 2002, quando o comércio por aqui contava com o respaldo da lei, mostrou que 38% dos alunos de academias nacionais tomavam pelo menos um complemento alimentar. Desses, 10% eram de adeptos da substância. Até mesmo em clubes profissionais o uso era notório – o ganho de massa do jogador Kaká no início da carreira nos gramados foi atribuído, em parte, à suplementação com ela. 


Fonte:http://menshealth.abril.com.br/nutricao/conteudo_565619.shtml